A hérnia torácica é consequência de um processo degenerativo do disco intervertebral ocasionando um quadro de compressão do tipo mielorradicular. Os sintomas mais comuns são: dor (60%), alterações sensitivas (23%) e sintomas motores (18%). Inicia-se com um quadro doloroso em região dorsal que piora com o movimento. Geralmente a dor é unilateral, em faixa, apresentando trajeto radicular mal definido. Algumas vezes simulando angina e epigastralgia, fato que leva frequentemente a equívoco e atraso no diagnóstico. Parestesias geralmente estão presentes.

Quando ocorre compressão medular os tratos longos piramidais, extrapiramidais e espinotalâmicos são afetados. Esse quadro leva ao desenvolvimento de paraparesia ou paraplegia, de evolução prolongada, com sinais de liberação piramidal (hiperreflexia, clônus e Babinski). Nos casos de herniação traumática aguda o quadro é mais abrupto.
As principais indicações cirúrgicas são:
- Abordagem anterior toracoscópica videoassistida;
- Abordagem pósterolateral (costotransversectomia, tanspedicular);
- Abordagem anterolateral (transtorácica);
- Abordagem lateral extra-cavitária.